sexta-feira, 7 de maio de 2010

PLANEJAMENTO OFERECIDO AOS CURSISTAS - 21º ENCONTRO

A RAPOSA E AS UVAS

Uma raposa estava com muita fome. Foi quando viu uma parreira cheia de lindos cachos de uva. Imediatamente começou a dar pulos para ver se pegava as uvas. Mas a latada era muito alta e, por mais que pulasse, a raposa não as alcançava.
— Estão verdes! — disse, com ar de desprezo.
E já ia seguindo o seu caminho, quando ouviu um pequeno ruído.
Pensando que era uma uva caindo, deu um pulo para abocanhá-la. Era apenas uma folha e a raposa foi-se embora, olhando disfarçadamente para os lados. Precisava ter certeza de que ninguém percebera que queria as uvas.
Também é assim com as pessoas: quando não podem ter o que desejam, fingem que não o desejam.

(12 fábulas de Esopo. Trad. por Fernanda Lopes de Almeida.  São Paulo: Ática, 1994.)

Vocabulário:
LATADA: grade de varas para sustentar a parreira.
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1) Observe a estrutura do texto para responder:
a) Quantos parágrafos têm a fábula?
b) Quantas frases tem o primeiro parágrafo?
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2) Na fábula de Esopo, a raposa, com fome, vê “lindos cachos de uva”. Se os cachos eram lindos, por que, então, a raposa diz que as uvas estavam verdes?
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3) A raposa, não alcançando as uvas, vai embora. Que fato posterior a esse comprova que a raposa mentia ao dizer que as uvas estavam verdes?
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4) As fábulas sempre terminam com uma moral da história, isto é, com um ensinamento. Copie do texto o parágrafo que contém a moral da fábula de Esopo:
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5) Qual das frases abaixo traduz a ideia principal da fábula de Esopo? Assinale a resposta correta:
a) Quem não tem, despreza o que deseja.
b) A mentira tem pernas curtas.
c) Quem não tem o que deseja, sente inveja dos outros.
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6) O escritor Monteiro Lobato traduziu e recontou muitas fábulas. Ao término de cada uma delas, as personagens de O Sítio do Pica-pau Amarelo comentam a história ou a moral da história. Veja, por exemplo, o que Narizinho comenta depois de ouvir a fábula A raposa e as uvas:

— Que coisa certa, vovó! — exclamou a menina. Outro dia eu vi essa fábula em carne e osso. A filha do Elias Turco estava sentada à porta da venda. Eu passei no meu vestidinho novo de pintas cor-de-rosa e ela fez um muxoxo. “Não gosto de chita cor-de-rosa.” Uma semana depois, lá a encontrei toda importante num vestido cor-de-rosa igualzinho ao meu, namorando o filho do Quindó…
(Fábulas. São Paulo: Brasiliense, 1993. p. 48.)

Agora é a sua vez… Escreva uma situação da vida real que ilustre a moral da fábula de Esopo:

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Secretário de Educação Sergiomar de Açailândia

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Eny Prates - Coordenadora do Gestar

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