domingo, 30 de agosto de 2009

6º ENCONTRO - FOTOS EM SLIDE

sábado, 29 de agosto de 2009

FOTOS 6º ENCONTRO



                Cursistas em momento de preparação da oficina sobre gêneros e tipos textuais.

FOTOS 6º ENCONTRO



         Cursistas Lourdes, Francisca e Judite na produção de uma oficina para ser apresentada na sala.

REGISTRO DO 6º ENCONTRO – EM 06/08/2009

O encontro teve início “as 7:30 da manhã onde apreciarmos através de análise na Unidade 12 a inter-relação entre gêneros e tipos textuais do TP3. Iniciamos nossas atividades com  a leitura do texto “Tecendo a manhã”, de João Gabral de Melo Neto e em seguida fizemos a comparação do mesmo com a  temática abordada no TP3: “Trabalho”.

    No momento surgiram várias discussões enriquecedoras e prazerosas, em relação ao verbo “tecer”, que significa entrelaçar unidades e partes a fim de formar um todo inter-relacionado (texto). Esse significado se aplica também ao texto “Tecendo a manhã” onde é possível comparar o canto do galo também a uma “tecelagem sonora”, pois estabelece uma comunicação entre seres da mesma espécie e esse ato é um prenúncio de um novo dia. Portanto, ainda nesta intertextualidade podemos notar que o  canto do galo, ao estabelecer a comunicação, também poderá formar um novo texto, já que o mesmo é organizado em várias partes, assim como os vários gritos que formam uma teia entre os galos.

    Analisamos também as sequências tipológicas em gêneros textuais nos slides páginas 152 e 154 e logo em seguida foi exposto pela professora formadora a intertextualidade entre gêneros textuais da página 164 e slides do texto 1 e 2 sendo complementado com os vídeos: “Bom Brill” e “Pinho Brill”. Os vídeos atraíram bastante os cursistas deixando-os atentos e satisfeitos proporcionando uma melhor compreensão do assunto.

      Realizamos ainda a oficina das páginas 124  e 125, com o objetivo de produzir um texto referente as tipologias: narrativo, descritivo e dissertativo. E logo percebemos que não há um texto totalmente puro, ou seja, são mesclados ocorrendo assim uma  relação entre as tipologias. Demonstrando assim que é necessário encontrar o fator que determina a predominância do tipo textual. 
               
                       Portanto, tivemos um encontro de grande proveito e os encaminhamentos extra-classe foi a realização da oficina “Os operários”, do TP3 página 124 e 125, para serem trabalhados em sala de aula com os alunos dos cursistas, e os mesmo  trazerem os relatos de como foi o procedimento dessa aplicação. 


Link para o video "Bom Brill" - Comerciais Memoraveis  

Link para o video "Pinho Brill" - Bom Brill

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

SLIDES APRESENTADOS NO 5º ENCONTRO

RELATÓRIO REFERENTE AO 5º ENCONTRO - EM 16/07/09

                     
PROGRAMA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM ESCOLAR
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
                                          
                    FORMADORA: MARIA DE FÁTIMA RIBEIRO BARBOSA
                                
                    Iniciamos o encontro à leitura compartilhada do texto: "Resista um pouco mais" (Autor desconhecido)e logo após a leitura os cursistas fizeram um momento de reflexão e também debateram sobre o texto lido.
                                 
                 No segundo momento realizamos a leitura do relatório referente ao encontro anterior pela cursista Maria Antônia Santiago. Logo após a expliquei para os cursistas sobre o projeto didático do mês de agosto, em seguida foi exposto o tema: "Sequências Tipológicas: o tipo descritivo e dissertativo", cujo mesmo, trabalhamos em grupos que discutiram e fizeram oficinas sobre a força do trabalho.
                   
                   Ao encerramos as apresentações das oficinas foram encaminhadas às atividades extra-classe para serem trabalhadas na sala de aula com os alunos.
                             
              Logo após as oficinas tivemos a exposição de slides com o resumo da Unidade e Ampliando nossas referencias (pg. 129 a 132). Dando continuidade também apresentei para os cursistas, ainda em slides, o tema: "A Inter-relação entre gêneros e tipos textuais", que foi ilustrado através da música poética "Sampa" de Caetano Veloso. Assim, após o momento de reflexão sobre a música os cursistas responderam uma atividade coletiva e após o resumo(em slide) aconteceu ainda à explicação do tema "Sequências Tipológicas" (pg. 152 a 15) também em slides.

                   Finalizamos o encontro com a sugestão de atividades extra-classe (pg. 155 e 156 - TP3), o projeto didático e a entrega do Guia Geral e TP4. Em suma, o encontro foi muito produtivo, onde tivemos a avaliação positiva por parte dos cursistas, em que os mesmos parabenizaram a brilhante e dinâmica exposição dos conteúdos  e também da aprendizagem que eles adquiriram nas quatro horas trabalhadas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Oficina - 4º Encontro - Continuação das apresentações


<<<<<<<"Sequências Tipológicas: Descrição">>>>>

Comentário da Formadora: As cursistas apresentaram suas produções textuais descritivas  criativas. coerentes e objetivas.  

Oficina - 4º Encontro - Cursistas apresentando.

                            
Cursistas apresentando a Oficina >>>>>>>>>>
"Sequências Tipológicas Narração".  >>>

Comentário da Formadora: Mediante a apresentação, as cursistas demonstraram domínio do conteúdo, oralidade, objetividade, concisão e discernimento entre gênero e tipo. 

FOTOS - 4º ENCONTRO - EM 02/07/2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

GESTAR II – RELATÓRIO DA CURSISTA MAIZA DE OLIVEIRA COSTA - REFERENTE AO 4º ENCONTRO - EM 02/07/2009


 
O 4º Encontro iniciou-se as 07:30hs da manhã com um Bom Dia bem caloroso e uma oração espontânea conduzida pela formadora Fátima Ribeiro que em seguida fez a leitura compartilhada do texto “Gaiolas e Asas” de Rubem Alves. Após a leitura reflexiva os cursistas fizeram diversas colocações com relação ao texto lido. Dando sequência a professora Francisca Vanilza fez a leitura do relatório referente ao encontro anterior (3º Encontro). Em seguida,  a professora formadora fez a retomada das Unidades 9 e 10 onde foram apresentados vários slides explicando: “O que são gêneros textuais”? e  O que são competências linguísticas?”. E logo, a formadora com sua grande competência iniciou a Unidade 11 do TP3 com a leitura compartilhada do texto “Tipos Textuais” de Maria Luíza Coroa. Logo após a leitura foram feitos questionamentos sobre os vários tipos de texto que foram enfatizados com a música “Garota de Ipanema” para falar da descrição e narração (conteúdo que foi apresentado em slides).
Foi feita a leitura do texto “O drama da geada” e atividades orais sobre o mesmo. Foram distribuídos muitos envelopes, em cada um continha figuras de: objetos, lugares e pessoas, para serem trabalhados os textos descritivos. Em suas aulas expositivas a professora apresentou os tipos textuais: Injuntivo, Preditivo e também o tipo Dissertativo. As atividades foram encerradas as 11:30hs.

Resenha do texto: "Gêneros Textuais: do intuitivo ao sistematizado" de Maria Luiza Monteiro Sales Coroa


PROGRAMA GESTÃO DA
APRENDIZAGEM ESCOLAR
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA



RESENHA CRÍTICA – GÊNEROS TEXTUAIS: DO INTUITIVO AO SISTEMATIZADO 



O texto “Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado”, de Maria Luiza Monteiro Sales Coroa, aborda que o trabalho organiza o modo de vida social e sempre está vinculado a aquisição de dinheiro, onde se deixa de lado as atividades que não são remuneradas e, portanto, não são consideradas trabalho por não serem uma fonte de renda na sociedade atual. Assim, até mesmo o serviço solidário prestado por algumas entidades filantrópicas pode não ser considerado trabalho, já que é uma prestação de serviço sem fim lucrativo e desta forma muitas vezes é desvalorizado na sociedade atual.


O trabalho simboliza também uma forma de se firmar no meio social, ou seja, possibilita que o indivíduo se torne cidadão de fato, a partir do momento que é produtivo para o meio social capitalista e desta forma o trabalho sempre está presente na vida humana, assim como a linguagem que possibilita: a ação do homem no mundo, execução do trabalho e principalmente a reflexão sobre o que é “trabalho”.

Assim, através do uso de textos que possuem como tema o trabalho, a autora explora o gênero textual e suas características, sempre dando prioridade ao gênero intuitivo, em que demonstra claramente que o homem é um ser falante por natureza e utiliza várias formas de organizar sua fala de acordo com o contexto ou com a situação em que se encontra. E por isso os vários tipos de gêneros textuais podem ser relacionados de acordo com a situação de produção (o trabalho executado) e podendo se desenvolver a competência sociocomunicativa.


Portanto, a proposta apresentada neste texto é demonstrar que na prática os falantes de uma língua utilizam os diferentes tipos de gêneros textuais, tanto para se expressar como para desenvolver a prática social, sendo que cabe ao ambiente escolar aproveitar o conhecimento intuitivo, sistematizar e tornar consciente a importância dessa utilização. É na sala de aula que são gerados cidadãos críticos, atuantes e transformadores do meio social e por isso também se adquire a concepção do que é  “trabalho” e para tanto a utilização dos gêneros textuais é muito importante.
                                                                            
                                                       By  Fátima Boré

terça-feira, 25 de agosto de 2009

RELATÓRIO REFERENTE AO 3º ENCONTRO - REALIZADO EM 04/06/09

                            Iniciamos as atividades com a leitura do relatório, pelos cursistas, referente ao 2º Encontro. Logo em seguida foi feita a retomada a leitura compartilhada do texto "Construção", onde tivemos um momento de debate e reflexão sobre o mesmo.

                          Após o texto foram apresentados e explicados, através de slides, os temas: "Seção 3" - Resumindo pg. 63 e Cordel . Neste momento foi realizada, pela formadora, através de aula expositiva a explicação sobre o "Cordel", onde tivemos um clima receptivo, questionador e baastante participativo por parte de todos os cursistas. Logo após foram lidos os textos: "A Vida no Planeta Marte e os discos voadores" e "As quatro classes corajosas", pgs. 81, 84 e 85, sendo que os mesmos foram trabalhados, interpretados e analisados com afinco pela turma. 


                              Realizamos ainda o planejamento das oficinas pelos grupos para serem apresentadas pelos cursistas no final do encontro. Em seguida, tivemos a socialização e debate da Atividade 6 do TP3 e os comentários da pg. 74(TP3), mediante a argumentação dos comentários realizamos o início das apresentações de cada grupo (Oficina em sala).


                                Finalizando o encontro foi solicitada a realização: da Atividade 6, letras a,b e c (extra-classe) e o planejamento, realização de duas oficinas pelos cursistas com seus alunos, elaboração do relatório sobre o desempenho dos alunos na execução das oficinas, realização do esboço do projeto de leitura  e preparação de uma agenda de visitas do formador acompanhando a exposição das oficinas.

CONTINUAÇÃO DOS QUESTIONAMENTOS DA ATIVIDADE (2ºENCONTRO)

10º)Responda qual o conteúdo temático, qual a finalidade e quem são os eleitores em potencial do texto abaixo?
Texto 1
Gênero: artigo jornalístico
Frentista paga a conta
                       
                        Uma prática comum nos postos de gasolina tem minguado o salário dos frentistas.Prejuízos com cheques sem fundos devem ser pagos pelos trabalhadores em algumas situações. Os descontos são previstos no acordo coletivo da categoria, mas os empregados reclamam de abusos. Alegam que os donos de postos estão pesando a mão na hora de promover o abatimento no salário para cobrir eventuais despesas com cheques devolvidos ou roubados, cartões clonados e assaltos.
                      
                        Os assaltos a postos de gasolina são um exemplo. Todo dia, o frentista recebe dinheiro para fornecer troco aos clientes. O valor corresponde a uma quantidade de litros de combustível. Normalmente, as empresas se responsabilizam até essa quantia, que pode chegar a R$ 200,00, em caso de roubo. Mas o excedente roubado deve ser ressarcido pelo próprio trabalhador.
                    
                      “A gente está vulnerável aqui, trabalha sem um mínimo de segurança. A gente registra ocorrência, apresenta ao patrão, mas de nada vale”, reclama o frentista de um posto em Samambaia, penalizado em R$150,00 no mês passado depois de ser vítima de roubo.
                     
                     Os donos dos postos de gasolina se defendem. O presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis do DF (Sindpetro) confirma parte dos descontos, mas justifica, “Os empresários precisam se resguardar dos casos de negligência ou mesmo de má fé do trabalhador”, conta. O empresário garante que uma minoria dos trabalhadores é penalizada. “Do contrário, as pessoas fugiriam do emprego”, compara.

                                             Marcelo Rocha
                                             Da equipe do Correio

  • Gênero
  • Temática
  • Finalidade
  • Leitores
11º)Responda qual o conteúdo temático, qual a finalidade e quem são os leitores em potencial do texto abaixo?
Texto 2
Gênero: (anúncio) classificado


  • Gênero
  • Tema
  • Finalidade
  • Leitores
12º) Responda qual o conteúdo temático, qual a finalidade e quem são os leitores em potencial do texto abaixo?
Texto 3
Gênero: poema
Belo belo
Manuel Bandeira

Belo belo minha bela

Tenho tudo que não quero
Não tenho nada que quero
Não quero óculos nem tosse
Nem obrigação de voto
Quero quero
Quero a solidão dos píncaros
A água da fonte escondida
A rosa que floresceu
Sobre a escarpa inacessível
A luz da primeira estrela
Piscando no lusco-fusco
Quero quero
Quero dar volta ao mundo
Só num navio de vela
Quero rever Pernambuco
Quero ver Bagdá e Cusco
Quero quero
Quero o moreno de Estela
Quero a brancura de Elisa
Quero a saliva de Bela
Quero as sardas de Adalgisa
Quero quero tanta coisa
Belo belo
Mas basta de lero-lero
Vida noves fora zero.

  • Gênero
  • Tema
  • Finalidade
  • Leitores
13º) Responda qual o conteúdo temático, qual a finalidade e quem são os leitores em potencial do texto abaixo?
Gênero: horóscopo


  • Gênero
  • Tema
  • Finalidade
  • Leitores
14º)Ler o texto: "Atividade Industrial e espaço geográfico", socializando as perguntas e respostas com seus colegas, pg 62 a 64.
Atividade industrial e espaço geográfico
                 A indústria moderna consiste numa forma
– diferente do artesanato e da manufatura
– de transformar matérias-primas em produtos  elaborados.
               Em primeiro lugar, na indústria há uma grande divisão do trabalho e, por conseguinte, a especialização do trabalhador. Já no artesanato não há nenhuma divisão; na manufatura, uma divisão primária, muito simples.
               Em segundo lugar, na atividade industrial são as máquinas, em geral funcionando a partir de modernas fontes de energia (calor, eletricidade), que ditam o ritmo do trabalho; no artesanato há apenas o uso de ferramentas. E, na manufatura, o uso de máquinas simples, mas o ritmo do trabalho ainda depende das mãos do artesão. Em terceiro lugar, a indústria moderna é fruto da Revolução Industrial e do desenvolvimento do capitalismo, tendo surgido apenas em meados do século XVIII, ao passo que a atividade manufatureira e, principalmente, o artesanato são conhecidos desde a Antigüidade e surgiram em sistemas socioeconômicos anteriores ao capitalismo.
                Para finalizar, existe ainda uma outra diferença: a indústria fabrica os produtos numa quantidade nunca alcançada pelo artesanato e mesmo pela manufatura; ela os produz em série, produz bens padronizados.
               A atividade industrial expandiu-se pelo mundo. Ela teve origem na Europa Ocidental, especialmente na Inglaterra, mas a partir do século XX, difundiu-se pelos quatro cantos do globo terrestre, embora de forma desigual.

 José William Vesentini (Brasil, Sociedade e Espaço - Geografia do Brasil. São Paulo: Editora Ática)

QUESTIONAMENTOS E TEXTOS DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA DURANTE O 2º ENCONTRO

1º)Explique o que são gêneros textuais ou gêneros discursivos? Dê exemplos. 
2º) Quais as características da linguagem poética, no texto abaixo?
 
José
 
E agora, José?                                      
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
E agora, José?


3º) Quais as repetições utilizadas na música  José? As repetições usadas no poema são comumente usadas em textos escritos? Por que você acha que são usadas nesse poema?

4º) Leia o primeiro, segundo e terceiro paragráfos da pg. 58 do TP3 e comente com seus colegas.

5º) Leia o texto "Lavadeiras de Mossoró" de Carlos Drummond para seus colegas e responda com (F) se for falsa e (V) se for verdade. 
(   )Ele pertence ao gênero literário.
(   )Ele se classifica como gênero poético.
(   )Ele se classifica como um pequeno conto.

Lavadeiras de Moçoró
 
            As lavadeiras de Moçoró, cada uma tem sua pedra no rio; cada pedra é herança de família, passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas no tempo. As pedras têm um polimento que revela a ação de muitos dias e muitas lavadeiras. Servem de espelho a suas donas. E suas formas diferentes também correspondem de certo modo à figura física de quem as usa. Umas são arredondadas e cheias, aquelas magras e angulosas, e todas têm ar próprio, que não se presta a confusão.
            A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e se unifica ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que a pedra a acompanha em surdina. Outras vezes, parece que o canto murmurante vem da pedra, e a lavadeira lhe dá volume e desenvolvimento.
             Na pobreza natural das lavadeiras, as pedras são uma fortuna, jóias que elas não precisam levar para casa. Ninguém asrouba, nem elas, de tão fiéis, se deixariam seduzir por estranhos.
                                      
                                         (retirado de Contos Plausíveis)
6º) Leia o texto da questão anterior e responda:
a)Que palavras e expressões o autor usa para falar da hereditariedade das predas do rio?
b)Como o autor descreve fisicamente as lavadeiras?
c)Compare a descrição com as pedras.


7º)Releia o texto anterior e responda:
a)Como a idéia de trabalho relaciona a pedra e a lavadeira?
b) Destaque algumas expressões empregadas conotativamente (em sentido figurado) no texto. 
c)Imagine se o autor tivesse usado menos "imagens", tivesse usado outras palavras para falar sobre o trabalho das lavadeiras de Mossoró. O texto poderia continuar como literário?


8º)Qual a finalidade do gênero literário? E qual a diferença entre texto lierário e texto não-literário? Dê um exemplo de cada.


9º)Leia os itens "Importantes" e "Recordando" das pgs 60 e 61 do TP3 e explique-os.



2º TEXTO DO 2º ENCONTRO

Lavadeiras de Moçoró
 
 
          As lavadeiras de Moçoró, cada uma tem sua pedra no rio; cada pedra é herança de família, passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas no tempo. As pedras têm um polimento que revela a ação de muitos dias e muitas lavadeiras. Servem de espelho a suas donas. E suas formas diferentes também correspondem de certo modo à figura física de quem as usa. Umas são arredondadas e cheias, aquelas magras e angulosas, e todas têm ar próprio, que não se presta a confusão. 
           A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e se unifica ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que a pedra a acompanha em surdina. Outras vezes, parece que o canto murmurante vem da pedra, e a lavadeira lhe dá volume e desenvolvimento.
           Na pobreza natural das lavadeiras, as pedras são uma fortuna, jóias que elas não precisam levar para casa. Ninguém as rouba, nem elas, de tão fiéis, se deixariam seduzir por estranhos.
                                                                                  
                                         (retirado de Contos Plausíveis)

1º TEXTO DO 2º ENCONTRO



José
E agora José?                                                                 

A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama protesta,
e agora, José ?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?

E agora, José ?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora ?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora ?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…

Mas você não morre,
você é duro, José !


Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José !
José, pra onde ?

                       Carlos Drummond de Andrade.

RELATÓRIO REFERENTE AO 2º ENCONTRO – REALIZADO EM 28/05/09


  
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR GESTAR II - LÍNGUA PORTUGUESA 

FORMADORA: MARIA DE FÁTIMA RIBEIRO BARBOSA
           
                   
                   Nosso estudo teve início com uma calorosa recepção dos cursistas pela formadora, em que a mesma deu as boas vindas, socializou e revisou as atividades do encontro anterior. Logo após a cursista Maria Lurdes Farias fez a leitura do relatório do encontro anterior e após a mesma fizemos à leitura compartilhada da Biografia e Memorial de três cursistas, sendo que em seguida os cursistas apresentaram vários trabalhos desenvolvidos na sala de aula(extraclasse) sobre os gêneros textuais (Unidade 10).
                
                  Após a socialização das oficinas tivemos a exposição do videotube sobre “Gêneros Textuais”. E dando continuidade ao trabalho, foi realizada a dinâmica da caixa de texto, com um fundo musical “caliente”, a caixa foi passando e mão em mão e quando música parava a pessoa abria a caixa e pegava uma pergunta e respondia (oralmente).
                
                  O texto poético foi analisado através da música “E agora José”, onde percebeu-se com mais facilidade a rima e a musicalidade dentro do poema. Falou-se ainda sobre a rima métrica, Redondilha Menor. Foi enfatizado durante a exposição do texto que além da musicalidade, o texto poético, utiliza muito a linguagem figurada e também fizemos a comparação dos textos “José” e as “Lavandeiras de Moçoró”, onde surgiram várias discussões acerca dos textos literários e não-literários, como também a funcionalidade de cada um.
                 
                Para finalizar os cursistas responderam as Atividades 5 e 6 (Oficinas), em seguida foram solicitadas as atividades extra-classe para o próximo encontro, onde foram formadas duas oficinas das Unidades 9 e 10 do AAA3 e ainda ficou como atividade extra-classe a elaboração do portfólio, sugestão de projetos de leitura e estudo das Unidades 9 e 10.

domingo, 23 de agosto de 2009

MINI CARTAZES UTILIZADOS NO "1º ENCONTRO"












RELATÓRIO "1º ENCONTRO" DO GESTAR - REALIZADO EM 14/05/09

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR GESTAR II - LÍNGUA PORTUGUESA 


RELATÓRIO "1º ENCONTRO" - FORMADORA: MARIA DE FÁTIMA RIBEIRO BARBOSA 


Iniciamos às 07h30min da manhã tendo 19 professores cursistas presentes, onde pude constatar após a apresentação de todos, que a maioria é graduado na área de Pedagogia, poucos em Letras e História e outros somente no magistério – como os que trabalham na Educação do Campo, mesmo assim a recepção do GESTAR pelos cursistas envolveu um clima de grandes expectativas de inovação.
            
           No primeiro momento tivemos a distribuição do material: TP1 ao TP6, do A1 ao A6 (aluno e professor) e neste momento foi possível constatar muito interesse pelo programa e uma boa desenvoltura no trabalho com os textos.
       
           Logo em seguida foram distribuídos mini cartazes com recortes de textos variados, onde foi solicitado aos cursistas que identificassem qual o gênero dos mesmos. Essa atividade diagnóstica teve o objetivo de fazer um levantamento do conhecimento prévio dos cursistas sobre “gêneros textuais”.
        
        Tivemos logo em seguida a leitura discursiva do texto da pg. 13 e 14: “Do intuitivo ao sistematizado”, de Maria Luiza Sales Coroa. Após a reflexão e compreensão solicitei a descrição oral das figuras expostas no texto, cujo tema foi “trabalho”. E dando continuidade fizemos uma atividade das pgs. 17 e 18, e na pg. 19 realizamos uma leitura reflexiva sobre a biografia de Carlos Drummond de Andrade. A turma foi divida em cinco grupos para a realização da oficina sobre a Seção 2 e três, pg. 26 e 46, do TP3, na Unidade 9.
  
          O encontro seguiu com as apresentações e exposição das oficinas, onde logo após passei a atividade extra-classe das págs. 24 e 25 (Indo à sala de aula) para serem trabalhadas com os alunos, como também a biografia (pessoal) de cada cursista.


         Ao término foram feitas as observações e reflexões dos cursistas sobre o “primeiro encontro”, onde constatei algumas dificuldades, mas grande interesse dos mesmos por inovações na área pedagógica.

Secretário de Educação Sergiomar de Açailândia

Secretário de Educação Sergiomar de Açailândia
"Um grande avanço na educação durante sua gestão"

Eny Prates - Coordenadora do Gestar

Eny Prates - Coordenadora do Gestar
Competência, Desenvoltura e Responsabilidade.